Olá seres estranhos que entram em meu blog !

Isso aqui é uma forma que eu encontrei de por pra fora tudo (ou quase tudo) que se passa dentro dessa minha pequena grande cabecinha (que eu só não esqueço por aí porque está grudada pelo pescoço) . Ás vezes posto textos longos, ás vezes uma simples foto com legenda , tudo depende do meu humor e da minha vontade de escrever .

E a propósito (por mais que pareça, as vezes) eu não sou bipolar . (:


*Desde 05 de julho de 2010

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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O triste fim de Gabriel .

- Obrigada por me enganar , Maria Eduarda !
- Eu não te enganei , Gabriel . Foi real . Eu gostei de verdade de você . Mas o sentimento mudou .
- Ah , o sentimento mudou assim , de uma hora para outra , sem mais nem menos ? !
- É, Gabriel . Sei lá , eu já não me sinto tão bem ao estar contigo .
- Você realmente espera que eu acredite nesse conto de carochinha ? ! FALE LOGO A VERDADE , MDUDA ! Diga que você está afim do Rodrigo !
- O que ? Eu ? Afim do Rodrigo ? Você só pode estar de brincadeira .
- Não , eu não estou . Você sempre foi apaixonada por ele , não é ? ! Essa história de " somos só bons amigos " é pura fachada , eu já sabia , sem contar que . . .
- PARA GABRIEL , PARA ! Eu realmente não sou obrigada a ficar ouvindo alguém que nem você , um cara que só pisou em mim a vida inteira , dizendo isso sobre eu e o Rodrigo ! Aliás , eu nem sei porque eu não terminei com você antes . . . Pura ilusão pensar que você mudaria por mim ou por qualquer outra . . . - Gabriel ficou indignado com o que acabara de ouvir mas não conseguiu dizer nada . Ele percebeu que havia perdido Duda e , talvez ,  para sempre . Ele percebeu o quanto gostava dela e mais do que isso , ele percebeu o quanto precisava dela , e se arrependeu . Se arrependeu de tudo de mau que havia feito pra ela . De todas as vezes que a deixou e foi sair com os amigos , de todas as vezes a fez chorar , de todos os seus ataques de ciúmes . . . Naquele exato momento havia percebido quanto Duda era importante em sua vida . Mas já era tarde . Toda aquela raiva havia sumido de seu olhar . Ele baixou a cabeça .
Ela sentiu compaixão . Não queria que tudo terminasse assim, em briga . Falou então, mansamente .
- Não dá mais Gabriel . Eu já sofri demais por gostar de você . Não posso mais . Adeus .
Então ela beijou-lhe a testa , levantou-se e saiu andando sem olhar para trás . Ele continuou ali, paralisado , tentando não chorar e pensando em tudo que poderia ter feito por ela e não fez .

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sufocada

Angustiada. Sozinha. Era assim que Duda se encontrava. Sua mãe a tratava como se ela não existisse. Seu namoro tinha acabado. Estava perdida. Chorata todas as noites em silêncio, no seu quarto. Mas ninguém ´percebia. Ela sabia disfarçar- e muito bem por sinal. Sorria, dava risada, fazia piada. Quem a olhá-va jamais diria que ela não estava bem.
Mas ela não estava.
Ela só disfarçava.
Só isso.